7 de ago. de 2012

Tiranossauro rex

Tiranossauro (Tyrannosaurus, lagarto tirano, do grego tyrannos (τυράννος), tirano, e saurus (σαύρος), lagarto) foi um gênero de dinossauro terópode coelurossauro. A espécie Tyrannosaurus Rex (Rex significa "rei" em Latim), comumente abreviado T. Rex, é de grande apelo na cultura popular. Viveu em toda a região que hoje é a América do Norte ocidental, com um alcance muito mais amplo do que outros tiranossaurideos. Fósseis são encontrados em uma variedade de formações rochosas que datam da idade Maastrichtiana do período Cretáceo superior, cerca de 67 a 65,5 milhões de anos atrás[1]. Foi um dos dinossauros extintos no evento K-T


Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 44 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60 km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.

Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes,por outro lado seus braços eram pequenos e curtos, o que impossibilitava que houvesse uma rapida recuperação no caso de uma queda brusca, situação bastante comum no cotidiano desses indivíduos, que muitas vezes levavam à morte ou serios danos à integridade física deles, uma vezes que diversos tipos de espécies diferentes eram bastantes oportunistas (como o carcharodontossaurídeos e o Espinossauro) quanto a essa característica maléfica do Tiranossauro. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo.


 No início desse período, os carcharodontossaurídeos como o Giganotossauro, Carcharodontossauro e o Mapussauro, já apresentavam braços pouco desenvolvidos, possibilitando uma maior velocidade de ataque. Seguindo essa tendência, os Tiranossauros sucederam esses animais, apresentando, além de um crânio mais robusto e eficiente, braços ainda menores, no intuito de balancear o peso com a cauda e atingir velocidades ainda maiores que os outros carnívoros mais primitivos.
É provável que os tiranossauros vivessem em grandes grupos familiares, tal como os elefantes. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.
Foi um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, alcançando 5,5 a 6,0 metros de altura, 14,5 metros de comprimento e pesando cerca de 8,5 toneladas. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu pois, embora houvesse espécies maiores, tal como o Espinossauro, o Giganotossauro e o Carcharodontossauro, o Tiranossauro era o mais poderoso, tendo a musculatura mais desenvolvida, bem como uma maior velocidade, uma melhor visão, comparável às aves de rapina atuais, e um cérebro mais desenvolvido.


 Sua boca possuía dentes que chegavam a medir incríveis 30 centímetros (o tamanho de uma banana), sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30 cm. Estes eram curvados para trás e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos e moê-los junto com a carne. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossauros, bem como nos demais dinossauros carnívoros, dentes eram constantemente substituídos durante toda a vida do animal.
Foi o animal terrestre mais feroz de todos os tempos, bem como aquele que possuía a mais potente mordida, bastando uma para matar sua presa.


Sua mandíbula é imensa, podendo abrigar meia tonelada de comida lá dentro, e por possuir músculos extremamente desenvolvidos no pescoço possui uma força de mordida maior que qualquer outro dinossauro, chegando a potência de 5.000 kg.


O maior crânio de Tiranossauro até hoje encontrado mede até 1,80 m MOR 008 (6 pés) de comprimento. Em comparação com outros terópodes, o tiranossauro tinha um crânio particularmente grande. O crânio era extremamente largo, com um focinho estreito, permitindo um grande grau de visão estereoscópicas, o que lhe permitia enxergar o mundo em três dimensões, possibilitando-lhe calcular e realizar ataques com precisão. Por fim, ele também tinha uma visão binocular, ou seja, uma visão igual a das aves de rapina modernas. Alguns ossos, como o nasais, foram fundidos, prevenindo movimento entre eles.
Os primeiros vestígios atribuídos à espécie datam de 1900, por Barnum Brown (o popular "senhor ossos", apelido que representa a enorme quantidade de fósseis desenterrados por ele), assistente do curador do Museu Americano de História Natural, descobertos no estado de Wyoming, nos Estados Unidos. O espécime estava parcialmente completo, e superava o tamanho de todos os terópodes conhecidos. Foi batizado, então, de Dynamosaurus imperiosus pelo seu descobridor. Esse nome permanecera por alguns anos, até que, em 1905, com o sucesso que o D. imperiosus conquistara no mundo da paleontologia; Henry Fairfield Osbron-curador do museu onde o espécime estava-decide alterar o nome da espécie. Com os dados obtidos sobre tamanho, a precoce agressividade ligada ao animal, o nome não poderia ser outro: Tyrannosaurus rex.


Todavia, a história de descoberta da espécie ainda não está completa. Fontes revelam que, em 1892, o pesquisador Edward Drinker Cope catalogara o T.rex, mas sob o nome de Manospondylus gigas. A proeza de Cope consistia em duas vértebras, sendo que, atualmente, uma delas se encontra perdida. Inicialmente, Osbron só reconheceria as semelhanças entre as espécies em 1917. Todavia, devido as condições do M. gigas, este foi dado como um nomen oblitum.


Ainda sobre outros nomes, atualmente há um debate sobre a existência do Nanotyrannus, que muitos afirmam ser um T-Rex filhote descrito como outra espécie. No entanto, o animal apresentava mais dentes, que se desenvolviam de forma diferente, o que pode significar a descoberta de uma nova espécie.


A vida de um Tyrannosaurus jovem era boa, pois estudos modernos revelam que fósseis de animais mais jovens não costumam apresentar marca de fratura ou qualquer tipo de dano causado em vida. Em outras palavras isto significa que os pais T-Rex cuidavam de sua prole por um período muito superior ao que os cientistas supunham. Eram então ótimos pais. Porém após atingirem a idade adulta o mundo tornava-se extremamente hostil para com os ex-jovens carnívoros. Lutas violentas aconteciam durante sua fase adulta que costumava ser curta devido a violência.
Ainda desconhecem-se muitas das suas características como o seu comportamento ou a sua cor da pele. No entanto vários espécimens recolhidos ao longo dos últimos anos têm-nos permitido alguma especulação em relação aos padrões de crescimento, dimorfismo sexual, biomecânica e metabolismo.
Tem-se vindo a verificar que os fósseis de tiranossauro apresentam dois tipos de corpos diferentes: um mais robusto e outro mais gracioso. Várias diferenças morfológicas indicam que os tiranossauros mais robustos eram fêmeas. Por exemplo, a pélvis dos espécimens "robustos" mostra-se mais larga, talvez para permitir a passagem de ovos. Também a primeira vértebra da cauda, nos espécimens "robustos", tinha um chevron reduzido para permitir a passagem dos ovos, tal como acontece nos crocodilos.


Em anos recentes esta teoria tem vindo a enfraquecer. Um chevron de tamanho normal foi descoberto num indivíduo muito robusto. Pensa-se agora que estas diferenças possam estar relacionadas com variações geográficas ou com a idade dos animais sendo os mais robustos mais velhos.
Até 1902 pensava-se nos tiranossauros como um tripé, com o corpo a 45º da vertical ou menos e a cauda a arrastar como a de um canguru.
Em 1970 os cientistas perceberam que esta postura estava incorreta, no que resultaria em deslocações ou enfraquecimento de várias articulações. Apesar destas incoerências foi só na década de 1990, com o filme Jurassic Park e o Desenho infantil Dino Dan (lê-se Dino Den), que uma postura mais correcta foi apresentada.
Hoje em dia sabe-se que o dinossauro se deslocava com o corpo paralelo ao solo com a cauda levantada atrás servindo de contra-peso para a cabeça e de "guiador" nas perseguições.
Os braços do tiranossauro são muito pequenos comparativamente ao resto do corpo de 13 metros, medindo apenas 1 metro. No entanto não são estruturas vestigiais pois mostram grandes áreas de músculo, indicando uma força considerável. Isto foi observado em 1906 por Osborn (ver taxocaixa) que pensou que podiam ajudar o macho a agarrar a fêmea durante a cópula. Outra hipótese é que serviram para ajudar a erguer o animal do chão ou ainda para lutar contra a presa ou para a agarrar. Esta hipótese é apoiada pela análise biomecânica que revela que os braços do tiranossauro tinham ossos espessos propícios ao levantamento de grandes pesos.


 Um macho adulto conseguiria levantar cerca de 200 kg com um só braço. A teoria mais recente e também a mais viável mostra que os braços curtos do T-Rex eram, na verdade, ferramentas importantes que o ajudavam a atingir grandes velocidades em caçada. Isso se explica a perfeita anatomia e biomecânica da espécie, pois, com os braços curtos, parte do peso do corpo estaria centrada em suas gigantescas mandíbulas, balanceando-as com a robustez de sua parte traseira. Mesmo com a vantagem de auxiliar no alcance de grandes velocidades, os braços curtos do tiranossauro causavam problemas quando ele caia. O impacto da cabeça com o solo poderia matar o animal, e caso ele sobrevivesse a queda, ele poderia não conseguir erguer-se novamente, causando a morte deste.
Comparando os fósseis de espécimes de diferentes idades, cientistas puderam fazer muitas estimativas sobre o T-Rex, como expectativa de vida e padrão de crescimento. O Tyrannosaurus rex crescia assustadoramente rápido, principalmente quando chegava à puberdade, o que acontecia aos 14 anos. Entre essa idade e os 18 anos (a maturidade da espécie), o T-Rex explodia num padrão de crescimento no mínimo espetacular: passava de seus 6 metros de comprimento e 2 toneladas de peso para mais de 14 metros de comprimento e pouco mais de 8 toneladas.


Os fósseis do menor T-Rex, o LACM 28471, que tinha 30 quilogramas, apontam que ele teria cerca de 2 anos de idade quando morreu. O maior, conhecido como "C-rex" ou MOR1126, um novo espécime descoberto pelo paleontólogo Jack Horner, com 10% maior do que "Sue" medindo aproximadamente 14,1 - 14,5 metros de comprimento, mais de 5 metros de altura e pesando algo em torno de 8,5 toneladas. Por enquanto esse é o tamanho estimado aceito para a espécie Tyrannosaurus rex, muito embora existam pelos menos 2 ou 3 fósseis que excedem o tamanho de C-rex. Estudos mostram que sua idade era de um animal sub-adulto. No entanto, os paleontólogos puderam concluir que o T-Rex crescia muito rápido, mas vivia pouco.
Com os achados dos tiranossauros mais primitivos, como o Dilong e Gualong, criou-se uma teoria na qual o T-Rex seria provido de penas. Essa teoria fora criada em 2004, quando o Dilong fora descoberto. Todavia, essa teoria pode estar errada, pois tanto na Mongólia quanto em Alberta foram achados vestígios epiteliais de outros tiranossaurídeos, apresentando estes escamas, típicas de outros dinossauros, e não penas. Realmente, para um animal de quase 8 toneladas ser plumados iria contra as leis da física, pois como iria perder calor? Quando se locomovesse, o calor gerado não seria perdido, mas sim armazenado nas penas e retransmitido para o corpo, assim matando-o. Todavia, ainda se acredita que os filhotes teriam uma leve cobertura de plumas.
Não resta sombra de dúvidas sobre quem é o dinossauro mais famoso. Devido ao tamanho descomunal, dentes imensos e descrição como "superpredador", etc. Suas aparições são quase sempre como supervilão e/ou principal adversário, sempre demonstrando um aspecto de agressividade suprema e instinto assassino incontrolável.


Uma aparição clássica (e também a primeira) do T-Rex foi no filme de 1925 chamado The Lost World (O mundo perdido), no qual a fera aparece atacando as personagens humanas e lutando com um Triceratops. Em outra de suas grandiosas aparições, a fera aparece na versão original de King Kong, digladiando com o protagonista. O estrelato do Tyrannosaurus rex em filmes e desenhos é quase incalculável, mas, sem dúvidas, a mais gloriosa das apresentações da fera foi em Jurassic Park, como principal dinossauro. O estrelato da besta segue até a segunda parte da série.


 No último capítulo da trilogia, é derrotada pelo Spinosaurus, assim abrindo espaço para um novo antagonista (no entanto, uma batalha real entre dos dois terópodes não poderia ter acontecido, pois viveram em continentes e divisões Cretáceas diferentes (Albiano e Cenomaniano para o Spinosaurus e Maastrichtiano para o T.rex) mas como filme baseia-se na ressurreição pelo DNA então poderia ser possível.


Além de filmes e desenhos, o T-Rex estrelou videogames, novamente, quase sempre como um imponente obstáculo a ser morto. Um dos destaques do T-Rex nos jogos eletrônicos é Dino Crisis, como um supervilão sanguinário. Também aparece como chefão final em Turok: Dinosaur Hunter (um tanto quanto modificado), vários títulos da série Jurassic Park, em duas expansões de Zoo Tycoon 2, etc. O T-Rex também aparece como antagonista nos três primeiros capítulos de Tomb Raider, além de sua versão robótica em Metal Gear Solid onde o protagonista Solid Snake deve enfrentar a ameaça "Metal Gear REX" . O T-Rex também aparece no Jurassic Park Oparation Genesis, como um dos principais dinossauros dando muito lucro e muito perigo e falta de segurança é fatal.


Toda fama do Tyrannosaurus se deve ao fato de ter sido declarado o maior carnívoro terrestre por décadas, até a descoberta de outros colossais predadores, como o Giganotosaurus, o Mapusaurus, entre outros.

Fonte: Wikipédia

Filme Jurassic Park 3 Avi DvdRip

Sinopse: Apesar de ter ficado abalado com seu último encontro com dinossauros vivos, o Dr. Alan Grant (Sam Neill) continua dedicando sua vida a estudá-los e desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento da inteligência dos velociraptors. Desesperado em busca de fundos para dar prosseguimento à sua pesquisa, ele aceita a oferta de Paul (William H. Macy) e Amanda Kirby (Téa Leoni), dois milionários que desejam fazer uma excursão aérea na Ilha Sorna e que querem contratá-lo para acompanhá-los. Porém, durante a viagem o Dr. Alan Grant descobre a verdadeira intenção dos Kirby, que é descer até a Ilha Sorna para procurar seu filho, que desapareceu no local em uma expedição ocorrida 8 semanas antes. Apesar da oposição de Grant, eles pousam na ilha e acabam sendo atacados por uma nova espécie de dinossauro, maior e mais feroz que o tiranossauro rex.



Informações do Filme:
Título Original: Jurassic Park III
Gênero: Aventura / Ficção
Tempo de Duração: 92 Min
Ano de Lançamento: 2001
Qualidade: DVDRip
Formato: Avi
Áudio: Português
Legenda: S/L
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Tamanho: 756 Mb
Servidor: Uploaded

http://uploaded.to/file/10uc0ukg

Espinossauro

                                           Espinossauro


O Espinossauro (Spinosaurus aegyptiacusLagarto Espinho) foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede. Viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte de África. Foram descobertos dentes e vértebras de espinossaurídeos no norte do Brasil também.
O Espinossauro foi o maior terópode que já existiu, com adultos medindo em torno de 6,5 metros de altura por 18,5 metros de comprimento e pesando possivelmente até 10 toneladas. Possuíam grandes prolongações espinhais nas vértebras de suas costas, as maiores podendo chegar a 2 metros.


 Esses prolongamentos além de recobertos por pele, talvez tivessem alguma musculatura ou quantidade de gordura. Os cientistas cogitam como possíveis funções (independentes, mas não mutuamente exclusivas) dessa vela dorsal, a termorregulação (armazenando o calor do sol, dando-lhe a vantagem de ser mais ágil que os outros répteis), exibição (sexual ou para intimidação de rivais) ou ainda uma armação esquelética de uma corcova de gordura similar a de alguns outros animais como touros atuais, que servem para armazenar energia.


Até hoje, nunca foi encontrado um material fóssil muito completo sobre o Espinossauro. O Espinossauro foi descoberto pelo paleontólogo alemão Ernst Stromer em 1912, no Egito. Stromer divulgou um estudo sobre alguns ossos de Espinossauro e sustentou a tese de que o animal podia ter sido maior do que o Tiranossauro rex. No entanto, estes fósseis foram destruídos em 1944 num bombardeio contra um museu de Munique, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, os cientistas só descobriram ossos isolados de esqueletos de Espinossauro.
Recentemente, foi encontrado um fragmento do crânio de Espinossauro medindo um metro de comprimento. Comparado com crânios já conhecidos, estima-se que tivesse no total cerca de 2,5 metros. Baseado nessas dimensões e em outros esqueletos da mesma espécie, os cientistas calculam que essa criatura teria 18,5 metros de comprimento e pesava 10 toneladas, sem dúvida o maior predador que já andou pela terra e deixou vestígios. Desta maneira, este dinossauro supera o Tiranossauro rex, cujo maior fóssil já encontrado até agora, batizado como "Sue", mede 13 metros de comprimento e pesava 9 toneladas (segundo recentes pesquisas).


Desde sua descoberta, o Espinossauro foi considerado como um dos mais longos e possivelmente o maior dos terópodes, embora este fato não fosse de conhecimento popular até sua aparição no filme Jurassic Park III. Ambos Friedrich von Huene[1] e Donald F. Glut,[2] em diferentes décadas, haviam listado o Espinossauro como um dos mais pesados terópodes pesando 6 toneladas. Em 1988, Gregory S. Paul listou-o também como o terópode mais longo com tamanho estimado de 15 metros de comprimento.[3] Estimativas mais recentes, baseadas em novos espécimes, listam Spinosaurus com 18,5 metros de comprimento e com 10 toneladas totais.[4]
François Therrien e Donald Henderson, em um artigo de 2007, usando uma estimativa de tamanho baseada no comprimento do crânio, desafiaram estimativas anteriores, considerando o comprimento pequeno demais e o peso muito grande. Suas estimativas foram de 12,6 a 14,3 metros de comprimento e uma massa de 12 a 20,9 toneladas.[5] Esse estudo tem sido criticado pela escolha dos terópodes usados para a comparação (a maioria dos esqueletos de terópodes usados para definir as equações iniciais eram de tiranossaurídeos e carnossauros, que têm uma constituição diferente dos espinossaurídeos) e por questões relacionadas a reconstrução de sua vela dorsal. Esse estudo pode não ter fundamento, pois os espinossauros eram relativamente delicados.[6] A resolução depende de vestígios mais completos.

Há indícios de que os espinossauros se alimentavam de peixes, e não só de dinossauros como se pode presumir. Esse animal possuía as tradicionais características dos outro predadores, a não ser os dentes que eram retos e não curvados e os braços um pouco maiores e mais fortes. Em 2004 a revista Nature anunciou a descoberta de um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que sugere a existência de uma relação predador-presa.


É incerto se o espinossauro era primeiramente um predador terrestre ou um pescador, como indicado por suas maxilares alongadas, dentes cônicos e narinas levantadas. A evidência mais direta para sua dieta vem de uma espécie relacionada, o Baryonyx, que foi encontrado com os ossos de peixes e de um jovem Iguanodon em seu estômago. Quando um dente de um espinossauro foi encontrado nos restos de um pterossauro, foi sujerido que o espinossauro seria um predador generalizado e oportunista. Assemelhando-se aos grandes ursos polares, sendo inclinado para a pesca, embora fosse indubitavelmente capaz de caçar os grandes dinossauros da época, embora nada realmente foi provado.
Estudos realizados pelo paleontólogo Thomas R. Holtz mostram o espinossauro como um super predador, extremamente bem adaptado ao seu ambiente de caça, munido de eficazes armas de caça, como seus poderosos antebraços, mais longos que os de qualquer outro predador da época, além de uma poderosa mordida, garantindo que a presa não se soltasse de sua mandíbula, arrancando pedaços com poderosas viradas de cabeça.
Outro fato intrigante é de estarem presentes na ponta do focinho do espinossauro orificios que provavelmente eram conectados ao cérebro do animal, assim como os crocodilos de hoje, o que garante ao espinossauro eficiencia na caça tendo em terra firme como em rios e lagos também.

O espinossauro foi caracterizado como o antagonista principal no filme Jurassic Park III. Mostrado como maior e mais poderoso do que um tiranossauro. Em uma cena que descreve uma batalha entre os dois predadores ressuscitados, o espinossauro emerge vitorioso após ter quebrado o pescoço de um Tiranossauro.
 continentes diferentes, separados pelo oceano Atlântico (o Tyrannosaurus viveu na América do Norte e, talvez, na Ásia; enquanto o Spinosaurus viveu no norte da África). Mas esse gigante já tinha que competir comida com outro predador, o carcharodontossauro. No entanto convém ressaltar que os animais que habitavam a ilha no filme eram frutos de clonagem, e na obra de ficção não há nenhum laço de contemponeraneidade entre os dinossauros.


Na realidade, tal batalha nunca poderia ter ocorrido, pois o espinossauro e tiranossauro viveram em
Após aparecer em Jurassic Park III, o espinossauro foi caracterizado em uma grande variedade de mercadorias relacionadas ao filme. Também foi caracterizado no documentário de televisão Os Dinossauros perdidos do Egito, no qual era visto caminhando através dos pântanos do Egito no Cretáceo. Ele também foi mostrado no documentário Criaturas Titanicas Monsters Resurrected como o maior, mais térrivel e estranho dinossauro terópode. Ele aparece no filme Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs onde tenta matar uma doninha chamada Buck e seus amigos para recuperar seu dente que a doninha Buck usa como faca.

FONTE: Wikipédia, You Tube e Eu