27 de ago. de 2012

Deinosuchus




Deinosuchus ou Phobosuchus era um dos maiores crocodilianos que já existiu. Embora seja conhecido pobremente pelos seus fósseis, e os adultos maiores poderiam ter alcançado aproximadamente 16 metros, este é de longe o maior crocodilo encontrado. Indivíduos grandes de Deinosuchus podem ter alcançado um comprimento maior que o do Tirannossauro Rex. Vivia pelas orlas marítimas do Cretáceo na América Norte. Crocodilos são parentes bastante íntimos dos dinossauros, depois de terem evoluído dos antepassados dos arcossauros no período Triássico. Os crocodilos mudaram muito pouco desde então, quase todos sendo predadores semi-aquáticos.

Durante o período do Cretáceo os crocodilos ficaram muito abundantes e difundidos. Um dos mais notáveis crocodilos do Cretáceo foi encontrado no Rio Grande no Texas. Foi nomeado de Deinosuchus que significa "crocodilo terrível". Sua cabeça media 1,8 metros de comprimento, seus dentes mediam cerca de 10 centímetros e atingia até 16 metros de comprimento, e provavelmente utilizava esse arsenal para capturar enormes peixes e até dinossauros que estivessem perto de rios e lagos onde viviam esses "monstros". Este enorme crocodilo viveu entre 100 à 80 milhões de anos atrás, era uma verdadeira máquina de matar muito bem adaptada ao meio aquático. O Deinosuchus era suficientemente grande e pesado para atacar dinossauros de tamanhos consideráveis e os pegava furtivamente quando eles iam beber água em lagos e rios, era um carnívoro voraz.

Dados do Aligator:
Nome: Deinosuchus ou Phobosuchus
Época: Cretáceo, entre 100 à 80 milhões de anos atrás
Local: América do Norte no Texas
Peso: Cerca de 2 toneladas
Tamanho: de 15 a 16 m de comprimento
Alimentação: Carnívora





Deinonychus




O Deinonychus, cujo nome significa "garra terrível", foi apelidado pelo seu descobridor de "incomum", pois era pequeno, inteligente e extremamente ágil. Viveu há aproximadamente 140 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na América do Norte.
As pegadas do Deinonychus indicam que este andava normalmente à uma velocidade de 6 km/h e, como a velocidade máxima de um dinossauro é cerca de 10 vezes a de caminhada, sabe-se que o Deinonychus podia correr à uma velocidade de 60 km/h. Era praticamente impossível um grande herbívoro, que desenvolvia no máximo 30 km/h, escapar de um predador como este durante uma perseguição e como já se teve indícios os Deinonychus caçavam em bandos, o que os tornavam armas letais até para grandes carnívoros.
Possuía a cabeça muito grande. Seus dentes eram pequenos e afiados, os braços longos e os dedos munidos de garras, ideais para segurar as presas rebeldes. O segundo dedo do pé possuía uma grande garra curvada em forma de foice com cerca de 12,5 cm de comprimento, com a qual e rasgava suas vítimas. Além de essa garra ser afiadíssima, ela apresentava um movimento amplo circular, o que a permitia arrancar grandes pedaços de carne de uma só vez e provocar cortes extensos e profundos no animal atacado. Dinossauros como estes eram chamados de "raptors" (aves de rapina) devido às garras semelhantes as da águia.
Sabe-se agora que o Deinonychus alimentava suas crias. O achado de uma presa desse dinossauro mostra ranhuras feitas pelos dentes de um Deinonychus adulto e microranhuras que certamente não eram de adultos. A solução estava em alguns dentes encontrados que serviam perfeitamente para fazer estes tipos de ranhuras. Assim, os adultos deveriam trazer grandes pedaços de carne para os filhotes, que não poderiam caçar sozinhos.

Dados do Dinosauro:
Nome Científico: Deinonychus antirrhopus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 75 quilos
Tamanho: 4 metros de comprimento e 1,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora








Afrovenator







O Afrovenator cujo nome significa " Caçador Africano" foi descoberto num cemitério de dinossauros no Níger há aproximadamente 130 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo, sendo o esqueleto mais completo de um terópode desse período achado na África. Antes da descoberta do Afrovenator, muitos cientistas pensavam que há 130 milhões de anos atrás o super-continente Pangea já tinha se dividido em duas massas de terra distintas, uma ao norte e uma ao sul, mas a íntima relação do Afrovenator com o Alossauro natural da América do Norte, os fez mudar de idéia. Isso implica que a conexão entre os continentes pode ter durado muitos milhões de anos mais do que previamente acreditaram.
Na imagem acima um Afrovenator, persegue uma manada de aegyptossauros na esperança de pegar um jovem desgarrado, pois os adultos eram grandes demais para os Afrovenators.